Como quem abraça e beija
a alma solitária
dos que ninguém escuta.
Ouvir com o coração
a confidência,
a queixa,
a longa história
dos isolados
pela indiferença alheia.
Ouvir com os olhos
e afirmar:
eu compreendo.
Nem é preciso dizer nada.
Helena Kolody
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