que o sol desperta tão cedo
que o trigo e a uva aguardam no campo
para o mágico processo do pão e do vinho.
Benditos os frutos da terra
que se abrem à manhã
em silêncios e cantos
que se mesclam no ar
e os filhos da paz
que ligam o céu ao mundo,
os que reciclam o dia
dele retirando sustento e eternidade.
Abençoados os que bendizem,
os que curam, os que a dor amenizam
e que por via da tolerância se entendem.
Benditos os que domam a cólera
e se transformam no amor,
amor que bebe da vida em identidade.
Bendito o sol
que amadurece os frutos da terra.
Mais bendita a luz
por que anseia a 'noite escura da alma'.
Fernando Campanella, poema escrito em 1984.
Retirado do Blog do poeta, Palavreares
2 comentários:
Maria Madalena, benditas sois: pelo que fazes pela poesia e pela vida que brilha, para além das lágrimas, nos versos encantados da esperança, Poema belíssimo. Jorge Bichuetti do Utopia Ativa
Obrigado, Mada, pelo enorme carinho que tens com meus versos. Sempre amigos. Bjos.
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