de estar comigo
e me deixe intata a solidão.
que ninguém venha
na hora de não vir — e vindo
me deixe desolar.
que ninguém me conspurque a solidão
e me deixe crestar
ao reflexo e na massa intata
da lava dessa hora de mim mesmo
a consumir-se inteiro.
Vitória, agosto de 1968
Álvaro Pacheco
(28 de novembro de 1933-Piauí)
2 comentários:
"A mais bela ponte construída no planeta é a distância entre um olhar e outro."
(Mario Prata)
Beijos na alma......M@ria
"que ninguém me conspurque a solidão" Um magnífico poema...
Beijos
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