olhando-me através desses transeuntes,
predizendo-me entre essa paisagem,
com meu olhar do meio dia à eternidade.
Vazio nestes instantes que divago,
percebo-me como ave necessária,
seja por entre as árvores plumárias,
dilúvio cotidiano pela estrada.
O mar apoderava o desespero,
floresta dos rebanhos brios difíceis,
então as águas eram superfície!
As corridas das ondas entre ventos,
estuário dessa alma tão longínqua,
do jovem rio estava ali nas fontes.
Eric Ponty
Um comentário:
Olá...esses poemas são inspiradores..tenho acompanhado todas as novas postagens e saibam: SÃO LINDOS!!!!!
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