quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Olhar concebido
Disneylândia girando nos olhos distraídos
desbotando retratos, palavras expostas.
Fita embalada enfeita o mundo complexo.
(perfeito laço
com grandes lapsos)
Estante congestionada de livros lidos por olhos famintos.
Nada entendeu
repensou a modernidade
envenenada
reverso maldito somente
mal dito
pelo silencio em tributo.
Conversão de sonhos espalhados em alguma alma
(êxtase antigo)
entender é o machado decepando
prazeres.
Nada de novo nem por instantes, mas repare
ao menos em tudo
o florescimento constante das flores.
Montes, campos, concretos.
Farol de sementes
para canteiros certeiros
vento chora
naufrágio imaginário
no presente.
Corte rente....
Tudo pode estar oculto da razão
que sonha com a vastidão em palavras,
meras palavras criadas.
Correntes.
Nascente floral
mais que os olhos podem conceber.
Aharon
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2 comentários:
Maria Madalena estou lisonjeado por estar em seu blog com poemas selecionadíssimos. Faltam palavras reais para agradecer quando a emoção fala muito mais. Abraços poéticos!
Belo poema, Nelson! Merece mesmo estar aqui! Gipuf, chaver!
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