terça-feira, 30 de agosto de 2011
2° MADRIGAL
Quis dar em versos
a dor da tua ausência;
mas depois vi que vivias dentro de mim
eu é que tinha partido.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Eu morrerei.
E nos outros serei a recordação
dum grande pássaro selvagem
que bateu as asas
longamente. . .
longamente. . .
Enquanto se ouvir
o eco das minhas asas,
terei a vida das aves.
Isabel Meyrelles
Palavras Noturnas & Outros Poemas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Tão belo.
Esta nossa necessidade de dar formas às coisas que são etéreas...
Adorei.
Abraços
Postar um comentário