domingo, 12 de janeiro de 2014
'A tarde sobe'
Ao rés da Terra o tempo é escuro
Mas a tarde sobe, se ergue no ar tranqüilo e doce
A tarde sobe!
No alto se ilumina, se esclarece.
E paira na região iluminada.
Sobe, desfaz a trama de entrelaços
Superpostos na maneira dos esquadros
Sobre o chão aos poucos escurecendo.
Sobe: No meio da parte densa.
Sobe alva, serena para as estrelas
Que irão em breve aparecer,
Luzindo, no princípio da noite;
No espaço branco em que se completa
Preenchendo o centro e a esquerda
Branco que saiu limpo
De um fundo escuro de hachuras.
A tarde sobe!
Sobe até o zênite dando aos que passam
A paz e a serenidade do entardecer.
A tarde sobe pura e macia!
As linhas de baixo se inclinam
Se afastam e vão deixá-la subir.
Joaquim Cardozo
[Fotografia de Fernando Campanella]
Mas a tarde sobe, se ergue no ar tranqüilo e doce
A tarde sobe!
No alto se ilumina, se esclarece.
E paira na região iluminada.
Sobe, desfaz a trama de entrelaços
Superpostos na maneira dos esquadros
Sobre o chão aos poucos escurecendo.
Sobe: No meio da parte densa.
Sobe alva, serena para as estrelas
Que irão em breve aparecer,
Luzindo, no princípio da noite;
No espaço branco em que se completa
Preenchendo o centro e a esquerda
Branco que saiu limpo
De um fundo escuro de hachuras.
A tarde sobe!
Sobe até o zênite dando aos que passam
A paz e a serenidade do entardecer.
A tarde sobe pura e macia!
As linhas de baixo se inclinam
Se afastam e vão deixá-la subir.
Joaquim Cardozo
[Fotografia de Fernando Campanella]
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