há uma casa vazia
escura ou clara
translúcida de vida e morte
cheirando memórias de tempo.
Dentro de todos nós
há uma casa vazia . . .
de pranto e de paz e de luz
de risos e de tardes plenas de azul.
Dentro de todos nós
há uma casa vazia . . .
quando os braços da noite
dizem das coisas vividas e
falam com olhos de menino travesso
como se caracóis e caretas de palhaço
enfeitassem nossos desenganos.
Dentre de todos nós
há sempre uma casa vazia . . .
Alvina Nunes Tzovenos
Palavras ao Tempo
3 comentários:
E essa casa está sempre aberta, para encontros novos, para emoções diferentes, para sonhos encnatados, né?
Um abela poesia, abraços e bjs caramelados
Ótimo poema!
Li os textos que postados aqui, são excelentes.
Grande Maria, passando para dizer que seu blog é maravilhoso, sei que já ouve isso direto, mas é uma delícia passar por aqui, caminhar entre as palavras que despertam emoções escondidas, guardadas e empoeiradas em nossa alma!
Gostaria que me agraciasse com sua visita em meu blog: http://divaedevaneios.blogspot.com/
Beijos!
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