domingo, 9 de novembro de 2014
ROSAS DO SUL
Repousei minhas rosas andarilhas
numa ilha de agaves sem encanto
um deserto enfeitado de gravilhas
em vias de morrer de desencanto.
Com amor infinito a flor-do-campo
abraçou minhas rosas como filhas
do pólen que gerou o terno canto
do pranto ritmado em redondilhas.
Enquanto havia pausa obrigatória,
julgava que estivesse na memória
esse destino de seguir em frente.
Não só! Eu sou o espírito da rosa
que exalta essa paixão misteriosa
que por amor revive para sempre!
Afonso Estebanez – 03.11.2014
(Dedicado a Maria Madalena Cigarán – a Dama das Rosas
tintas de vinho e sangue da extrema liberdade concebida!).
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