Deixa um momento o asfalto, vem comigo,
entre jogos de sombra e claridade
conhecer a cintura da cidade.
Respira a plenitude do silêncio
destes montes e montes sucessivos
que ignoram a dor dos seres vivos.
Mergulha no mistério vegetal
da mata exuberante, onde as lianas
e as bromélias se calam, soberanas.
E na imobilidade do saveiro
diante da igrejinha, vai sentindo
o que é doçura e paz na hora fluindo.
Carlos Drummond de Andrade
in ‘Poesia Errante ‘
2 comentários:
Oi Maria Madalena
que ótimas palavras para que olhemos com mais carinho para o que a natureza nos oferta.
Uma ótima semana pra você.
Abraço
OI MARIA. QUANDO VEJO COISAS ASIM (teu blog) É QUE ME DOU CONTA, O QUANTO ANDO EM MEDIOCRIDADE. SIMPLESMENTE MARAVILHOSO TEU ESPAÇO. PARABENS. UM ABRAÇO. Renato. Caxias do Sul-rs
Postar um comentário