sábado, 6 de outubro de 2012
Vida que se desvive
por viver, vida viva,
maravilha sedenta
coroada de ecos.
Cada murmúrio pulsa
atento a cada folha,
silêncio suspendido
por uma boca eterna.
A si mesmo sussurra
o céu canções de festa,
música a sós, e sol,
água, luz, ar e erva.
Som que ilumina fundo,
incessante milagre:
eu que me sinto ouvir,
a voz que faz memória.
A árvore na terra,
a canção sob o sol,
as folhas lá no céu,
o vento em meio às folhas.
Repleto de frescura,
meu sangue reconhece
esse frigir alado:
não há mais que universo.
Rodolfo Alonso
Tradução de José Jeronymo Rivera
por viver, vida viva,
maravilha sedenta
coroada de ecos.
Cada murmúrio pulsa
atento a cada folha,
silêncio suspendido
por uma boca eterna.
A si mesmo sussurra
o céu canções de festa,
música a sós, e sol,
água, luz, ar e erva.
Som que ilumina fundo,
incessante milagre:
eu que me sinto ouvir,
a voz que faz memória.
A árvore na terra,
a canção sob o sol,
as folhas lá no céu,
o vento em meio às folhas.
Repleto de frescura,
meu sangue reconhece
esse frigir alado:
não há mais que universo.
Rodolfo Alonso
Tradução de José Jeronymo Rivera
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