a planta aflita
da cidade.
Nas mãos,
em concha,
o homem
acolhe da vida:
O alarido
dos bares,
os cantos e sinais,
as danças circulares.
Os sinais de sereno
embalam
sua vida insone.
Nas mãos,
a boca e línguas
da sua idade.
As vozes, luzes,
esquinas, escolas,
parques, mercados,
feiras, infância e infâmia:
Acasos e ocasos
que aviltam
seus sonhos e olhos
sem qualquer cerimônia.
*Jairo De Britto,
em “Dunas de Marfim”
3 comentários:
O Jairo muito bem representado aqui, nosso grande e talentoso amigo, por quem tenho o maior respeito pelo conhecimento poético e sensibilidade. Belo poema, bela escolha, Mada. Bjos.
Maravilhoso poema, faz a gente sentir que ainda existe salvação para o planeta e o que mais chama atenção é que a Topografia faz realmente parte deste contexto. Muito interessante você colocar o nome do poema como Topografia.
Está de parabéns, obrigado por alegrar meu dia.
A musica também é relaxante...
:)
@topografiacom
... aqui também bate o sineiro
um sino doce, pequenino
e da branca torre, no Natal,
todo ano como num encanto
desce do Deus menino
um soprinho.
(Fernando Campanella)
Desejo que já estejas usufruindo com seus familiares e amigos... das bençãos que nos trás o Natal.
Beijos de Feliz Natal!
Postar um comentário