A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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domingo, 21 de junho de 2015

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Venha a canção de cada vez mais vaga e etérea.
Fez-se bruma lunar a amargura que sou.
Diluíram-se na sombra antiga as formas feéricas.
O mundo enorme se esvaziou.


Noutros longínquos céus talvez estrelas tremulas
esplendam. Mesmo assim: também se apagarão.
Venha a canção de cada vez mais leve e efêmera,
para morrer na solidão. . .

Tasso da Silveira
In: Puro Canto

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