domingo, 10 de junho de 2007
SALMO DO IMEMORIAL
Hora
de amargura quando o céu for negro
de solidão e o meu ser apenas
nódoa de dor perdida para sempre.
Quando as estrelas me voltarem as faces
e a própria tristeza me deixar
e bradar, sobre mim, a eternidade
todo o tempo perdido que vivi.
De mim
memória nenhuma restará.
Nem morrerei, serei abandonado,
quando Deus houver gasto sem piedade
toda a minha pobre criatura.
YTTÉRBIO HOMEM DE SIQUEIRA
de Abismo intacto.
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