terça-feira, 12 de junho de 2007
"Poema II"
Na pesquisa do Belo
Enveredei por vários caminhos,
Tentei alcançar o céu,
As raias do infinito,
Busquei a magia das cores,
Mergulhei nas profundezas dos abismos
Dos grandes oceanos.
Procurando algo que não encontrei na vida,
Sofisticada em todos os sentidos,
Onde se coloca capa até na mediocridade
E em tudo aquilo que não deve existir,
Tapando-se os erros e defeitos,
Deformando-se os mágicos princípios,
Pois a existência encarada com seriedade.
Exige por certo o senso de maturidade.
Na beleza da vida não podemos omitir certas normas,
Devemos procurar algo longe do quotidiano,
Do impacto da rotina do dia-a-dia.
Existem recursos para tudo,
Até mesmo para definir a ciência do belo,
Onde a estética deve predominar.
Não nos devemos deixar contaminar
Pelos males que aparecem a cada instante,
Contrariando todos os princípios filosóficos,
Que eles norteiam e apontam os caminhos,
Fixam normas e várias direções,
Senão seguiremos a estrada errada E os erros crescem como bolas de neve,
Avoluman-se,
Agigantam-se de tal forma
Que deturpam até a própria estética,
Ferem os princípios lógicos
E todos os demais;
Blasfemam contra a razão,
Tornando tudo vazio e sem sentido,
Sem forma e conteúdo,
Formando uma liga que não liga,
Que tritura e dilacera,
Fere e cansa os nossos olhos,
Eliminam a visão do conjunto,
Pecam contra o belo
E todas as virtudes que dele possam surgir,
marginalizando tudo e até mesmo a própria vida...
Olympiades Guimarães Corrêa
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