Venha a canção de cada vez mais vaga e etérea.
Fez-se bruma lunar a amargura que sou.
Diluíram-se na sombra antiga as formas feéricas.
O mundo enorme se esvaziou.
esplendam. Mesmo assim: também se apagarão.
Venha a canção de cada vez mais leve e efêmera,
para morrer na solidão. . .
Tasso da Silveira
In: Puro Canto
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